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Quem tem mais chances de evoluir com covid-19 prolongada?

Boas e más notícias em relação à luta contra a covid-19 prolongada: certos grupos (mulheres, tabagistas e indivíduos com covid-19 grave) apresentam maior risco de complicação crônica da doença, segundo achados de uma revisão de mais de 800 mil pacientes. Essa é a má notícia. Porém, os pesquisadores também constataram que os pacientes que receberam pelo menos duas doses da vacina contra a covid-19 apresentaram um risco significativamente menor de evolução para a forma prolongada da doença.

Além de ser importante reconhecer quem pode estar em alto risco de covid-19 prolongada e acompanhar, também é imperativo planejar iniciativas de saúde pública em nível populacional.

Uma pesquisa poublicada no periódico JAMA Internal Medicine, analisou 41 artigos publicados previamente contendo informações de 860.783 pacientes, revelando uma série de características demográficas significativamente associadas à covid-19 prolongada, como sexo feminino, alto índice de massa corporal, idade superior a 40 anos, tabagismo e hospitalização devido à covid-19.

Conforme definição da Organização Mundial da Saúde, a covid-19 prolongada é a continuação dos sintomas de covid-19 ou o início de novos sintomas ligados à doença pelo menos três meses após a infecção inicial.

Segundo os pesquisadores, a presença de comorbidades — como transtornos depressivos e de ansiedade, asma, diabetes e imunocomprometimento — também foi associada a uma maior probabilidade de ter covid-19 prolongada.

O fato de as mulheres cisgênero apesentarem maior risco de ter a doença corrobora análises anteriores, sugerindo que os hormônios podem estar envolvidos “na perpetuação da hiperinflamação característica da fase aguda da covid-19, mesmo após a recuperação”.

O mesmo vale para estudos anteriores sobre a vacinação e o risco de covid-19 prolongada: assim como grande parte das pesquisas feitas sobre o tema, este estudo constatou que as vacinas têm um efeito protetor contra o quadro.

Embora este e outros dados sobre vacinas sugiram que existem fatores capazes de reduzir o risco de covid-19 prolongada, não há nada ainda que possa eliminar completamente o risco de ter a doença. A única garantia contra a covid-19 prolongada é não pegar covid-19.

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